Better Together

Your challenge is to create a tool, app, or resource that helps close a gap that causes people to experience inequality. This combination of humanity and technology should eliminate or lessen a systemic issue and educate the user so they can grow.

IMOYE - PSICOLOGIA QUE EMPODERA

Summary

Segundo dados disponibilizados pela NASA, jovens negros sofrem preconceitos antes de ingressarem no mercado de trabalho, o racismo começa no ambiente universitário, sendo praticados por professores e colegas, e isso acaba consequentemente implicando problemas sociais e, principalmente problemas psicológicos. O que dificulta seu desenvolvimento profissional devido à bloqueios psicológicos e sociais.Segundo um estudo publicado na Interfaces Brasil/Canadá em 2018, o preconceito e discriminação podem causar desde baixa autoestima e transtornos psiquiátricos. Percebendo essa dor das pessoas negras, nosso desafio é criar uma plataforma virtual, voltada para apoiá-las e acolhê-las emocionalmente.

How We Addressed This Challenge

O desafio pede que utilizemos uma combinação de humanidade e tecnologia para eliminar ou diminuir um problema sistêmico que faz com que as pessoas vivenciem desigualdades e eduque os usuários para que possa crescer. Nesse sentido, nosso projeto educa seus usuários uma vez que, a ferramenta trabalha com a conscientização sobre os efeitos psicológicos do racismo e ameniza o sofrimento vivenciado por estudantes e profissionais negros, uma vez que facilita o acesso deste, a profissionais negros da área de saúde psicológica, ou seja, que possuem maior habilidade de reconhecer suas dores e ser empático com suas vivências, além de oferecer preços acessíveis, visto que a maioria da população negra integra classes socioeconômicas mais baixas.

How We Developed This Project

O desempenho acadêmico pode ser influenciado pelo preconceito e pelo racismo. Embora as políticas de ações afirmativas, que proporcionam a inclusão racial, tenham sido desenvolvidas para incluir pessoas negras nas universidades, estas não garante o meio acadêmico seja emocionalmente seguro e saudável para uma pessoa negra, o racismo estrutural e organizacional se manifesta de modo que oprimir os indivíduos e extinguir sua sensação de pertencimento. O sentimento de rejeição e exclusão, e as diversas formas que são inferiorizados, afetam profundamente a estabilidade psicoemocional das pessoas negras e consequentemente seu desempenho profissional.

Essa realidade foi um dos fatores que motivou a equipe a desenvolver este desafio. Desenvolver mecanismos de acolhimento para pessoas negras que sofrem com problemas emocionais relacionados ao racismo, principalmente no ambiente acadêmico e de trabalho.

Para desenvolvermos o projeto, observamos as consequências emocionais da vivência de experiências negativas causadas pelo racismo e ao identificarmos que os jovens negros tendem a se tornar vulneráveis emocionalmente devido a necessidade de frequentar ambientes planejados para não acolhê-los, e a dificuldade encontrada por este grupo para, obter acompanhamento sensibilizado de profissionais de saúde mental, com os quais se identifiquem e que consigam ter empatia real por suas dores e vivências, além do preço elevado das consultas, se levarmos em consideração a renda média das famílias negras. Decidimos criar uma plataforma digital de atendimento psicoemocional, que conecte profissionais de saúde negros a pessoas negras promovendo atendimento humanizado e empático, visando a reconstrução da autoestima, valorização e empoderamento.

Para a criação do projeto foram consideradas pesquisas, consultorias, análise de riscos, dados mundiais que corroboram a problemática estrutural do racismo existente há séculos. Levando em consideração as informações coletadas nesse processo, foi pensada a melhor forma de atender a demanda de uma grande parcela da população que sofre problemas emocionais.

Um dos principais problemas encontrados no desenvolvimento do projeto foi definir a melhor forma de alcançar o máximo de pessoas possível, respeitando as limitações de um grupo de pessoas que em sua maioria normalmente possuem acesso limitado a ferramentas digitais. 

A primeira conquista é a possibilidade de criação de uma ferramenta que oriente e contribua para o desenvolvimento da valorização de tantas pessoas, reconhecendo a importância de colaborar para a sociedade, de maneira que ela, se torne mais humana e igualitária para todos.

How We Used Space Agency Data in This Project

Os dados da Nasa trabalhados, nos deram suporte para entender e problematizar a trajetória acadêmica de jovens negros em universidades por todo o mundo. Infelizmente, a realidade de negros na acadêmica por muitas vezes, são traumáticas e desiguais, o que comprova a ineficácia de cumprir, um papel de equiparar as lacunas sociais vivenciadas durante séculos por um grupo de pessoas. E que causam problemas psicossociais que impactam diretamente no desenvolvimento profissional. Esses vivenciam na pele preconceito e exclusão. Desta forma, entendemos o papel transformador de inserir na sociedade novas ferramentas que minimizem esse cenário.

Project Demo

https://youtu.be/NRSWO1T7rTI


IMOYE - PSICOLOGIA QUE EMPODERA


A IMOYE é uma plataforma digital que visa atender pessoas que sofrem transtornos psicoemocionais devido ao racismo no ambiente de trabalho e acadêmico; empregar profissionais negros; permitir que pessoas negras sejam atendidas por profissionais que consigam ter empatia por suas dores; flexibilidade e facilidade no atendimento; atendimento para pessoas em situação de vulnerabilidade social.

A conexão entre os profissionais e os usuários ocorre através da própria plataforma, e esta pode ocorrer por vídeo chamada ou chat.

Como extensão de suas atividades a plataforma também oferece serviço de telepsicologia que pode ser usado tanto para consultas regulares caso o usuário da plataforma deseje, como para atendimentos emergências.

Além do serviço de atendimento, a IMOYE também é uma plataforma de informação e publica conteúdo de educação social com o objetivo de combater o racismo e prevenir o adoecimento psicológico da população em geral, mas principalmente de pessoas negras.


ETAPAS UTILIZAÇÃO DA PLATAFORMA


1 - Cadastro

2 - Avaliação: Etapa necessária para entender o histórico pessoal e analisar se é necessário encaminhamento para outros profissionais de saúde mental não atuantes na plataforma.

3 - Após ingressar na plataforma a pessoa tem acesso a todas as categorias de profissionais e terapias disponíveis. E pode ingressar em grupos de socialização virtual, onde o apoio emocional pode se estender para além da relação profissional paciente.

4 - Consultas: As consultas são agendadas de acordo com a agenda virtual do profissional desejado.

5 - Plantão: Sabendo que questões psicológicas são imprevisíveis, a plataforma mantém um serviço de atendimento telefônico disponível 24hs para atender casos urgentes.

6 - Conteúdo: A plataforma disponibiliza conteúdos exclusivos para educação e empoderamento de seus usuários, no formato de vídeos, podcasts e textos que auxiliam no seu processo de reconstrução da autoconfiança e da autoestima.


BENEFÍCIOS


Os principais benefícios das atividades e interações geradas pela plataforma são: segurança emocional para profissionais e estudantes negros desenvolverem relações sociais e profissionais; redução das tensões emocionais causadas pelos ambientes de trabalho; aumento de autoestima e autovalorização; diversidade (Incluindo o público LGBTQIA+, PCDs) e inclusão; reconhecimento dos profissionais negros; conexão entre pacientes e profissionais negros facilitando a empatia.


RESULTADOS


Os resultados esperados são, maior acesso da população negra a serviços de saúde mental, redução do número de pessoas acometidas por doenças psicoemocionais graves decorrentes da vivência do racismo e da discriminação, ampliação do mercado de trabalho para profissionais negros da área de saúde mental e empoderamento da comunidade negra.

Data & Resources

MUNOZ, B. L.; OLIVEIRA, G. L. S.; SANTOS, A. O. 

Mulheres negras acadêmicas: preconceito, discriminação e estratégias de enfrentamento em uma universidade pública do Brasil. Periódicos UFRPel, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/interfaces/article/view/14420. Acesso em: 04 de outubro de 2020.


OLIVEIRA, R. Os desafios da inclusão racial no mercado de trabalho. Carta capital. Disponível em: https://www.google.com/amp/s/www.cartacapital.com.br/opiniao/os-desafios-da-inclusao-racial-no-mercado-de-trabalho/amp/. Acesso: 04 de outubro de 2020.


Racism and the George Floyd Protests. Catalyst, 2020. Disponível em: https://www.catalyst.org/media-release/racism-and-the-george-floyd-protests/. Acesso em: 04 de outubro de 2020.


ROBERTS, L. M.; WASHINGTON, E. F. U.S. Businesses Must Take Meaningful Action Against Racism. Havard Business Review, 2020. Disponível em: https://hbr.org/2020/06/u-s-businesses-must-take-meaningful-action-against-racism. Acesso em: 04 de outubro de 2020.


SOUZA, M. Qual o peso do racismo na saúde mental dos alunos? Instituto de psicologia da USP, 2019. Disponível em: <http://www.ip.usp.br/site/noticia/qual-o-peso-do-racismo-na-saude-mental-dos-alunos/>. Acesso em: 04 de outubro de 2020.

Tags
#JovensNegros #EmpoderamentoNegro #SaúdeMental #Universidade
Judging
This project was submitted for consideration during the Space Apps Judging process.